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terça-feira, 27 de junho de 2017

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Você me tem na palma das suas mãos abertas. Mas não parece querer fechá-las.
Me dando uma liberdade extrema que me recuso a aceitar.
Me deixa com raiva e me faz querer sair correndo e fugir pra um lugar seguro onde não exista ciúme.
E sonhar com uma realidade utópica onde o medo de errar não exista. Me faz ter medo do futuro que eu desconheço e ao mesmo tempo adorá-lo porque inclui a sua existência. E roer as unhas, sorrir no ônibus escutando músicas aleatórias enquanto lembro da sua ultima piada sem graça.
Me faz, enfim, dar um jeito de eternizar lembranças que eu teimo em tentar esquecer.
E quando pareço calada demais é porque não sei mais como te dizer, com palavras novas que eu quero ser seu conforto. 
E mesmo assim, eu sinto raiva por não poder te ter aqui mais perto e meu coração reclama pela minha insistência e prazer de me atirar nos abismos mais profundos que encontro em mim mesma.
Os dias vão passando e passando e passando e eu fui me perdendo, e me perdendo entre as lembranças e sentimentos e esse turbilhão de coisas que se passam na minha cabeça todos os dias. 
E confesso, nunca gostei tanto de estar perdida...
E, honestamente, espero nunca mais ser encontrada.