Powered By Blogger

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

VIVA EU, VIVA TUDO E VIVA O MUNDO!!!

Chegou a melhor parte do ano: O ANIVERSÁRIO DOS SAGITARIANOS!!!!

Queridos, somos filhos do carnaval! Meio loucos, mais responsáveis.
Indecisos, mais quando decidimos é pra valer. NÃO QUEREMOS SABER DE RÓTULOS. A gente quer (e vai) mudar de idéia sempre que puder. Não somos domáveis, meu bem, a não ser que seja por amor ou um sexo de qualidade, claro. Somos a personificação da frase " queremos viver tudo que há pra viver."Não pense que nesse corpo e nessa mente turbulenta seja só alegria, brigamos sim! E muito!!! Mas nos dê cinco minutos que passa. Não nascemos para obedecer,  achamos que sempre temos razão e que somos muito espertos, mais isso é apenas inocência. 
Somos ácidos e o nosso lado doce é pra poucos e bons. Parecemos grossos, mas somos apenas sinceros. E impacientes, MUITO impacientes, juro que não é por mal! Parecemos insensíveis, mais é só medo de mostrar vulnerabilidade. Adoramos festa. Adoramos gente! Mais adoramos mais os nossos momentos sozinhos. Somos independentes, e alguns momentos de solidão as vezes é necessário. Não somos fáceis de agradar, afinal não somos pra qualquer um, somos para os que tem pique, somos para os melhores! 

PARABÉNS SAGITARIANOS!!!

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Conceito deturpado de liberdade

Me ligue às 3 da manhã de uma segunda-feira, pra contar que saiu com a galera. Encheu a cara. Lembrou de mim quando precisou de alguém pra encontrar as chaves de casa. Não me deixe sozinha em uma terça. Fique ali no sofá, fumando seu cigarro, e me observando enquanto faço meus trabalhos. Gosto de ver teu rosto iluminado pela chama do meu isqueiro cor de laranja. Vem aqui pra casa na quarta, e traz aquele vinho doce de 5 reais. Não vá embora sem dar tchau. Não invente essa de que odeia despedidas, isso é desculpa de covardes. Antes um abraço de adeus do que apenas um lembrar da noite de ontem. Quando chegar a quinta-feira, e tu já estiver de saco cheio de mim, me encontre pra dizer que cansou de nós. Na sexta, vá pra noite com os amigos . Tome o que o dinheiro der e o estômago aguentar. Volte pra casa sem lembrar do que aconteceu. Acorde tentando entender porque não encontrou nenhuma sms minha no teu celular no sábado. Durma o dia inteiro, me ligue e vá pra janela fumar, pensando o porquê de eu não ter te atendido. Assista ao fantástico comendo uma lasanha e tomando uma coca bem gelada. Me ligue de novo, peça desculpas, tente se explicar e diga que está vindo aqui me ver. Aguente o tempo que for. Não me chame de indiferente. Insista. Brigue com o porteiro, bata na porta do meu apartamento e quando eu a abrir de novo, não ouse ir embora.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Eu realmente tento entender de onde vem tanta magoa.  Um ser humano, ativo, agitado, pensante e triste.  
Não que alguem saiba da existência dessa sombra interior, mais é que ao passar dos anos o que era um ponto preto fixado nas paredes do miocárdio passa a tomar posse de quase toda a extensão do tronco. Como se tivesse impregnado em suas vísceras,  ate subir pela garganta que a cada dia fica mais estreita devido ao nó acumulado por vários anos.
Será algum transtorno passado pelo cordão umbilical? 
Ou esse ponto preto foi adquirido através dos anos? 
O que nos resta é pensar que possa haver alguma cura milagrosa para nós acumulados ou pontos pretos dentro de sua caixa torácica. 
Penso eu, como mera espectadora de mim que o método como Descartes propunha deveria ser o Cartesiano.. 
*Identificação
*evidenciação
*construção
*quebra
Estudo pra isso... mais não sei por onde começar ao analisar o ser humano, sua mente precisa de ajuda. 
Mais o coração... 
Ah! 
Esse precisa de transplante! 

segunda-feira, 9 de março de 2015

Ir embora!

E quase 2 ou 3 anos depois da ultima postagem, eis que volto com meus devaneios de segunda feira a noite! :)

Soo, here we go..

Ano passado, na festa de despedida de uma amiga, ouvia calada e com atenção seu dolorido discurso sobre o quanto ela se preocupava com a decisão de ir embora. Dizia se preocupar com a saudade antecipada da família, com a tristeza em deixar um amor pra trás e com a dor de se afastar dos amigos. Com tantas incertezas sobre cá e lá, mais parecia uma sentença ao exílio.
Dentre dicas e conselhos reconfortantes de outras amigas, lembro-me de interromper a discussão de forma mais fria e prática do que gostaria:
“Quando você estiver dentro saindo por aquela porta e olhar pra trás olhar ver todas estas dúvidas e desculpas do tamanho de formigas, voltamos a falar. E você vai nem que eu mesma empurre.”
Ela engoliu seco e balançou a cabeça afirmativa.
Penso que na época poderia ter adoçado o conselho. Mas fato é que a minha certeza era irredutível, tudo que ela precisava era perspectiva. Olhar a situação de outro ângulo, de cima, e ver seus dilemas e problemas como quem olha o mundo de um avião. Óbvio, eu não tirei essa experiência da cartola. Eu, como ela, já havia sido a garota atormentada pelas dúvidas de partir, deixando tudo pra trás rumo ao desconhecido. Hoje sei que o medo nada mais era do que fruto da minha (nossa) obsessão em medir ações e ser assertiva. E foi só com o tempo e com as chances que me dei que descobri que não há nada mais libertador e esclarecedor do que o bom e velho tiro no escuro.
Hoje a minha amiga não tem mais dúvida. Ironicamente – e também assim como eu – ela aprendeu que é preciso (e vai querer) muitas vezes uma certa distancia do ninho. Aprendeu que nem todo amor arrebatador é amor pra vida inteira. Que os amigos, aqueles de verdade, podem até estar longe, mas nunca distantes. Hoje ela chama o antigo exílio de lar, e adora pegar um avião rumo ao desconhecido. Outras, como eu, e como ela, fizeram o mesmo. Todas entenderam que era preciso ir embora.
É preciso ir embora.
Ir embora é importante para que você entenda que você não é tão importante assim,  que a vida segue, com ou sem você por perto. Pessoas nascem, morrem, casam, separam e resolvem os problemas que antes você acreditava só você resolver. É chocante e libertador – ninguém precisa de você pra seguir vivendo. Nem sua mãe, nem seu pai, nem seu ex-patrão, nem sua pegada, nem ninguém. Parece besteira, mas a maioria de nós tem uma noção bem distorcida da importância do próprio umbigo – novidade para quem sofre deste mal: ninguém é insubstituível ou imprescindível. Lide com isso.
É preciso ir embora.
Ir embora é importante para que você veja que você é muito importante sim! Seja por 2 minutos, seja por 2 anos, quem sente sua falta não sente menos ou mais porque você foi embora – apenas sente por mais tempo! O sentimento não muda. Algumas pessoas nunca vão esquecer do seu aniversario, você estando aqui ou na Austrália. Esse papo de “que saudades de você, vamos nos ver uma hora” é politicagem. Quem sente sua falta vai sempre sentir e agir. E não se preocupe, pois o filtro é natural. Vai ter sempre aquele seleto e especial grupo  que vai terminar a frase “Que saudade de você…” com  “por isso tô te mandando esse áudio”;  ou “porque tá tocando a nossa música” ou “então comprei uma passagem” ou ainda “desce agora que tô passando aí”.
Então vá embora. Vá embora do trabalho que te atormenta. Daquela relação que você sabe NÃO vai dar certo. Vá embora “da galera” que está presente quando convém.  Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país. Da sala. Vá embora. Por minutos, por anos ou pra vida. Se ausente, nem que seja pra encontrar com você mesmo. Quanto voltar – e se voltar – vai ver as coisas de outra perspectiva.
As desculpas e pré-ocupações sempre vão existir.  Basta você decidir encarar as mesmas como elas realmente são – do tamanho de "formigas".