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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Conceito deturpado de liberdade

Me ligue às 3 da manhã de uma segunda-feira, pra contar que saiu com a galera. Encheu a cara. Lembrou de mim quando precisou de alguém pra encontrar as chaves de casa. Não me deixe sozinha em uma terça. Fique ali no sofá, fumando seu cigarro, e me observando enquanto faço meus trabalhos. Gosto de ver teu rosto iluminado pela chama do meu isqueiro cor de laranja. Vem aqui pra casa na quarta, e traz aquele vinho doce de 5 reais. Não vá embora sem dar tchau. Não invente essa de que odeia despedidas, isso é desculpa de covardes. Antes um abraço de adeus do que apenas um lembrar da noite de ontem. Quando chegar a quinta-feira, e tu já estiver de saco cheio de mim, me encontre pra dizer que cansou de nós. Na sexta, vá pra noite com os amigos . Tome o que o dinheiro der e o estômago aguentar. Volte pra casa sem lembrar do que aconteceu. Acorde tentando entender porque não encontrou nenhuma sms minha no teu celular no sábado. Durma o dia inteiro, me ligue e vá pra janela fumar, pensando o porquê de eu não ter te atendido. Assista ao fantástico comendo uma lasanha e tomando uma coca bem gelada. Me ligue de novo, peça desculpas, tente se explicar e diga que está vindo aqui me ver. Aguente o tempo que for. Não me chame de indiferente. Insista. Brigue com o porteiro, bata na porta do meu apartamento e quando eu a abrir de novo, não ouse ir embora.

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