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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Sem dia para hoje...

Acordei e achei tudo muito estranho.
O despertador não tocou
Here Comes The Sun, como de costume, o despertador nem tocou. Levantei e o café estava sem gosto, a manteiga sem sal e o pão sem fofura.
Engoli tudo e fui tomar banho.
Não tinha cheiro também o shampoo e o sabonete que você meu deu de presente.
Escovei os dentes, mas a pasta não refrescou nada.
Não demorei para escolher a roupa por que não tinha nada colorido, nem com babados, nem com textura, nem fluido, nem rígido, nem confortável, nem bonito, não havia diferença entre as roupas, não eram velhas, nem novas, nem haviam colares, aqueles colares todos enfeitando a parede, não haviam enfeites, não tinha anel com cristal Swarovski, não tinha sandálias, não tinha nada.
Achei tudo estranho, mas fui trabalhar, não tinha roupas na arara para qualquer ajuste.
Não tinha tecidos, não tinha funcionários, não tinha som, não tinha nada, mas liguei o computador.
Até tinha Internet, até digitei os sites de sempre e como tudo muito estranho no dia, eles também estavam estranhos, não havia o que pesquisar, nem com quem falar, nem vestidos para entregar até sexta-feira, não havia decoração, nem fome às 11.
Não teve fome, nem dor de cabeça, nem dor de dente, nem dor quando caí da escada, nem dor alguma.
Também não tinha cor de nada.
Nem música alguma, não tinha Killers, não tinha Keane, não tinha Kate Nash, nem as todas as versões que eu andei baixando no YouTube.
Não tinha Youtube.
Não tinha blog, site, email, MSN, Orkut ou qualquer outra coisa que me ligasse ao mundo.
Não tinha mundo também.
Não tinha notícias, nem clientes, nem conforto, nem prazo. Mas comi sem ter fome e deitei depois do almoço como eu nunca faço.
Apesar desse dia sem dor, sem cor, sem som, sem conforto e sem fome, cochilei um pouco do tempo que ainda não tive hoje, hoje também não teve tempo e cheirei a camisa que você usou ontem.
O meu sonho teve o cheiro de sua camisa de ontem e a cor da sua pela mais cor de rosa que a minha.
Acordei e as coisas continuavam sem ritmo, sem som, sem cor, sem dor, sem roupa, sem Internet, sem cor de rosa, sem cheiro, sem mim.
Mais tarde dirigi até a faculdade sem pisar no acelerador, sem pisar no freio, sem embreagem, sem ar condicionado, sem farol, sem motorista, sem trânsito, sem ruas, sem pressa, sem cantar, não tinha música na minha cabeça.
Cheguei e tomei um milkshake marrom sem chocolate algum com uma pizza de queijo de vento. Me alimentei de nada novamente e falei com você pela quarta vez hoje só por que vi sua foto no celular por que as letras sumiram todas, em todo canto, inclusive as do celular, os símbolos que formam o seu nome forte.
Desenhei moldes sem saber para quê e costurei uma saia que nem sei se existe.
Voltei para casa com o Chico mudo.
Em casa ouvi mais do Chico, ainda mudo.
Falei com você mais duas vezes e escorreu uma lágrima quente e foi essa a primeira sensação do dia.
O dia não teve cor, não teve som, não teve trabalho, não teve letra, não teve roupa, não teve moda, não teve Chico, não teve dor, não teve conforto, não teve pressa, não teve fome, hoje não teve nada.
Hoje nem existi, saudade mata a gente.




Rita Prado.
http://ritaprado.wordpress.com/

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Identidade




Corro,
me escondo,

mais me escondo de quem?
Não fiz nada, quem é essa?
Essa que eu olho e me olha de volta?

Olho no espelho e procuro a identidade de alguem que pensei conhecer a 19 anos...

Já não a reconheço,
nem me identifico com a pessoa que vejo,

essa pessoa costumava ser mais firme,

mais decidida,
mais dona de si,
menos dependente.

Sabe aquela sensação de que se você não mudar tudo agora explode?

Entao mudanças,

mudanças preciso parar de me esconder,

preciso me achar,
mais me achar como se nem sei por onde me perdi...
Tento, corro, volto, olho.
Não encontro.

Escovo os dentes, molho o rosto.

Vou pra um trabalho que não sei se é meu,
viver uma vida que não sei se é minha.

Enfim, vivo.

Até encontrar.


Renata Sousa

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Essas coisas que falam por aí...


Sempre me senti diferente dos outros. Não mais bonita, não mais inteligente, não mais especial, não mais esperta, não mais legal, apenas diferente. E mais gordinha ^^. Sou diferente na forma de sentir, tudo que me toca, me toca fundo. Tudo que me alegra, me alegra muito. Tudo que me dói, dói forte, corta. Nunca tive muitos freios, principalmente em matéria de sentimento. Sempre que eu quis ir, fui. Muito me estrepei. Sempre que quis falar, falei. Muito me ralei. Aprendi um pouco a calar, a tentar respirar fundo e pensar.
Me importo demais com as pessoas que amo. Procuro ajudar no que posso ( e, confesso muitas vezes no que eu não posso também). Não sou ninja, nem a Mulher Maravilha, sou apenas uma mulher que tem sentimentos intensos. E grandes. Não vale a pena sentir pequeno, se é pra ser, que seja com tudo que pode. Com tudo o que existe, com todas as forças, com tudo que tem de bom e de ruim. Tenho lá meus extremos. Comigo é 8 ou 80, é ou não é, foi ou não foi. Não sou muito paciente e isso muitas vezes me traz transtornos. Mas procuro, acima de tudo, ser eu. E se errei, desculpa, mas eu consigo dizer. Tem gente que esconde. Nem sempre eu chego e falo "errei, foi mal, desculpa aí". Muitas vezes mostro de outras formas. Nem tudo precisa ser dito através de palavras, apesar de eu adorar tê-las por perto.
As vezes, me sinto deslocada. Sou o tipo de mulher que quando gosta, não trai. Acho a traição uma coisa tão suja e puta. A palavra por si só já é feia e tem um som estranho. Não gosto, não cabe em mim. Juro, acho que traição é até aquela em pensamento, virtualmente, etc. Nunca nem flertei, pisquei olho, joguei cabelo ou tentei seduzir alguem com algum gesto. Se eu estou com alguem, estou com alguem. Acho que as pessoas precisam ter respeito. Cansou, não dá mais, o sentimento se perdeu, não tá mais a fim? Diz. Fala. Termina. Cai fora. E depois solta a franga. Antes, não. Tenho pânico de traição. Mulheres da minha família já foram traídas, ja acompanhei umas histórias. Amigas minhas já foram traídas, já acompanhei de perto algumas histórias. Eu também já fui enfim, morro de medo. Sei que na vida nada é garantia de nada. Amanhã mesmo o cara que hoje é o amor da minha vida pode conhecer uma mulher se apaixonar e me dar um pé na bunda. Mas se acontecer, por favor, converse comigo antes de fazer qualquer coisa. Prefiro assim, mesmo que eu sofra, que doa, que machuque. Não vou morre, não. Por mais amor que se tenha ninguém morrre de amor. A gente se quebra toda, mas sobrevive. Tudo dói, mas o tempo deve curar. Peço que tenha a decência de conversar, de respeitar o amor que teve um dia. Me dê tchau antes de dar oi pra alguem. Sei que o coração é imprevisível, pode balançar a qualquer momento, mas manda ele se aquietar um pouco, me fale o que precisa e depois segue em frente. As coisas são simples. O amor não pode ser complicado. Se ele existe, existe. Se deixou de existir, tudo bem, dizem que nada é eterno. Ou que só enquanto dura. Enquanto durar, que seja honesto e digno.
Sou o tipo de mulher que tem a foto do namorado na tela do pc. E na carteira tambem. E deixo bilhetes, faço surpresas (tento.. rs), escrevo textos românticos e sonho em casar num lugar bonito e ter uma filha bonita. O tempo fez com que eu entendesse que contos de fadas as vezes existem, mas não perfeitos, como os dos livros. Existem os da vida real, que falham, chegam atrasados, mas chegam. Estão lá, sempre. Por isso insisto: não admito graçinhas. Riram da minha cara ao ver que eu tinha a foto dle no pc? Que coisa brega. Oi? Amar é brega. Desculpa, você pode estar me achando uma tapada
. As vezes eu sou mesmo. De vez em quando me sinto uma idiota, boba, trouxa, que acredita em besteira. Mas essa sou eu, idiota, boba, trouxa que acredita em besteira e é diferente dos outros. Não faço reunião para comentar sobre o colega gatinho. Não acho o cara que trabalha no lugar tal bonito. Não sinto vontade de *** para outros caras. Nem de beijar. Nem de ficar de frescura. Não suporto gente que fica de abraçinho, dando indireta, fazendo brincadeirinha de conotação sexual. Uma coisa é brincadeira, outra coisa é brincadeira que tem um quê de verdade. A gente sabe e sente. Tem muito colega de trabalho que é querido, prestativo sem querer nada. Já tem outros que querem tudo. Tem muita mulher que fica se esfregando, sentando no colo, abraçando, beijando, falando merda. Tenho certeza que se os namorados vissem tal comportamento não gostariam. Assim como tem muito homem que se passa com as mulheres, ficam dando em cima, falando coisas que podem ser mal interpretadas, flertando, paquerando. Acho deselegante e desleal.
Tem gente eu sei, que me acha meio ET. Alô, Renata, oi, olha o fulano, viu o fulano, já reparou na cor da cueca do ciclano. E eu fico boiando, sem entender, porque não presto atenção. E não presto atenção porque realmente não me importa. Cada um tem seu jeito, o meu é esse. Acho que muita gente fica flertando porque precisa se sentir desejada. Mas, francamente, não tem nada melhor que ser desejada pela pessoa que está ao seu lado.

Fim

#feelings


Eu queria ter percebido muita coisa que vejo com clareza agora. Muitas vezes você precisou de mim mais do que eu de você. Minha grosseria nunca foi mais que uma defesa, mas eu não percebia que em muitas situações não precisava estar armada. Eu tive medo de tentar compreender alguma tristeza sua, tive medo de ser um apoio e na verdade estar tapando o sol com a peneira, não enxergando o real motivo da sua insatisfação, que supostamente seria o nosso namoro. Isso me fazia talvez por ser mimada não sei reagir da pior maneira, grosserias , reclamações, cobranças. E na verdade muitas vezes só o que você precisava era alguem pra conversar, um porto seguro, um lugar para esta quando todos os outros tivessem ruins, eu não percebi e reagia te expulsando. Eu só não intendia o que estava acontecendo e você tambem não foi tão claro pra eu perceber. A duvida sobre seus sentimentos em relação a mim, me cegava, eu poderia ter evitado muita coisa, muita briga boba, poderia abrir mão de muita bobagem em razão de um bem mais, que seria o nosso bem estar, mas não consegui perceber isso. Gostaria realmente de ser esse porto seguro, de te dar toda a estabilidade e tranquilidade necessárias. Como no começo, acho que foi assim. Eu sempre quis fazer bem a você, independente de qualquer coisa, só ainda não soube ser generosa o bastante pra saber quando ceder, quando ignorar minhas duvidas e confiar cegamente. Eu não digo que posso ser 24h generosa, mas posso ser mais do que eu fui até hoje. E por ultimo poderia ter sido 24h gentil, porque ninguém merece grosseria e incheção de saco. Tenho que aprender a ser mais compreensiva, saber quando você quer ter seu tempo, e quando você quer nosso tempo. Acho que você sabe como me sinto agora, e espero que não me veja como empecilho para um objectivo maior. Com mais clareza, estou disposta a ser o que eu não fui, mas mudanças também tem que acontecer dos dois lados.

Te amo!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Psiiu.. Silêncio!


Disse pra mim. Nenhum pio. Não vou falar nada. Já que sou tão imprópria, inadequada, boba. Já que nunca basto e se tento me excedo. Já que não sei o que deveria ou exagero em querer saber o que não devo. Nunca entendo exatamente, nunca chego lá, nunca sou verdadeiramente aceita pela exigência propositalmente inalcançável. Meu riso incomoda. Meu choro mais ainda. Minha ajuda é pouca. Meu carinho é pena. Meu dengo é cobrança. Minha saudade é prisão. Minha preocupação chatice. Minha insegurança problema meu. Meu amor é demais. Minha agressividade insuportável. Meus elogios causam solidão. Minhas constatações boas matam o amor. As ruins matam o resto todo. Minhas críticas causam coisas terríveis. Minhas palavras cuidadas incomodam. Minhas palavras jogadas, mais ainda. Minhas opiniões sempre se alongam e cansam. Minhas histórias acabam sempre no egocentrismo ou preconceito. Meu sem fim dá logo vontade de encurtar. Minha construção, desconstrói. Meus convites quase nunca agradam. Meus pedidos sempre desagradam. Meus soquinhos de frases são jovens demais. Meu bombardeio de coisas sempre acaba em guerra. Minha paz que viria depois nunca chega, pois eu nunca chego. Minha voz doce assusta. Minha voz brincalhona é ridícula. Minha voz séria alarde. Nenhum pio. Disse pra mim. Falar do que sinto é, na hora, desintegrar com seu olhar. Então fico me perguntando sobre o que deveria dizer, se só sei o que sinto. Devo sentir por personagens de livros, filmes, jornais e ruas? É assim que se diz sem ser o que não importa de verdade? E se for o contrário? Mas pra dizer do contrário, fica sempre no ar, é melhor não dizer. Se digo algo sobre minha vida, só sei falar de mim. Se digo algo sobre a vida dele, coitada de mim, achando que sei alguma coisa da vida. Se falo sobre a vida dos outros, que papo furado é esse? Se falo sobre coisas me sinto mais uma delas. Se provoco, eu que provoque sozinha porque ele não é trouxa de cair. Sobre livros, nunca são os que interessam. Sobre minha reportagem, nem quis ler. Meu trabalho nunca foi e nunca será da mulher dos sonhos. Meus sonhos evito falar, um medo de ser menina. Quieta. É assim que será. Se digo certo, isso logo acaba. Se digo certeiro, acabou. Se digo errado, nunca acaba. Se eu for mulher, mulher é um saco. Se eu for homem, homem só existe ele. Se eu for criança, fale com sua psicóloga/mãe/amiga. Nenhum pio. Combinei comigo. Falar da gente pode? Pode, desde que, depois, eu tenha estrutura para ver toda uma massa desistente desabando sobre meu sofá pequeno. Nadinha. Não vou falar nada. Sobre dor não toca. Sobre prazer toca pouco. Nada. Porque toda vez que eu pergunto, quase ofende. E se respondo, ofende mais. E se exclamo, minha vontade de viver, soterra. E se são três pontinhos, não posso. Se começo preciso terminar. Mas quando termino, ele já não está mais. Se repito, quase explode. Se digo uma, sou boa de ser guardada em algum lugar que nunca vejo. Se não explico, pareço louca. Se explico, sou louca. Quieta. Isso! Você consegue! Se for o que eu penso, eu penso errado. Se for o que eu não penso, errei por não pensar. Se não for nada disso, eu que pensasse antes. Se estou animada, cuidado com a rasteira. Se estou desanimada, não tem mão pra levantar. Nada. Não vou sussurrar. Nem gemer. Nenhum som. Respiração muda. O silêncio absoluto. Olhando pra ele. Lembrando de quando ele me disse que é no silêncio que se sabe a verdade. E a verdade chega como um teto gigante que desaba numa cabecinha de vento. O que eu mais temia. O que eu não queria descobrir. Ela me diz. E o pior é que eu nem posso falar por ela. É tudo mentira.

Coração burro?


Coração burro é foda. Mas se você for pensar, coração inteligente é mais foda ainda. O coração inteligente vai escolher por quem se apaixonar, vai saber a hora de sair, a hora de entrar, vai escolher a pessoa certa. Isso pra mim é ser burro, isso sim. O coração inteligente não vai morrer de amor, não vai sentir aquele frio na barriga esperando ele ligar. O coração inteligente não vai se sentir como um coração de uma menina de 15 anos com aquela dúvida "será que ele gosta de mim?". Existe coisa melhor do que morrer de amor? Se apaixonar, desapaixonar no outro dia, escolher a pessoa errada pra gostar. Não existe coisa melhor do que morrer de amor, sentir as dores da dúvida, se decepcionar, escutar da pessoa que voce gosta " que é melhor para os dois ficar assim". O coração inteligente escolhe, o coração burro não. Há tantas pessoas no mundo, há milhões, perto ou longe, perto principalmente. Mas o coração burro escolhe aquela pessoa que está mais longe pra fazer seu coração bater mais forte, aquela que você custa a ver, aquela que você nao pode se falar todos os dias, aquela que o sorriso está longe, aquela que a dúvida é mais constante do que a nuvem que está em nossas cabeças, aquela com quem você nunca imaginou ter nada. O coração inteligente não faz isso. O coração inteligente vai escolher aquele seu vizinho, aquele que voce vai ter certeza de que como será o seu futuro (e que futuro chato, né). E me diga uma coisa: Que graça tem isso?

É, prefiro meu coração burro, lerdo e cego.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Toda coração


"Nas mulheres tudo é coração, até a cabeça!''

(Jean Paul)

domingo, 3 de outubro de 2010

Amores Perfeitos...

Desde de criança ouvimos a história de Romeu e Julieta, crescemos em busca de um amor perfeito como o deles, em busca do nosso Romeu. Mas um dia aprendemos, não sem quebrar muito a cara, que amor perfeito não existe, é utopia. Existe sim homens bons, que aprendemos a conviver com seus defeitos. Mas até perceber isso quantas vezes ja erramos simplesmente buscando nesses homens o nosso Romeu?
Sabem porque Romeu e Julieta são ícones do amor?
São falados e lembrados, atravessaram os séculos incólumes no tempo, se instalando no mundo de hoje como casal modelo de amor eterno?
Porque morreram e não tiveram tempo de passar pelas adversidades que os relacionamentos estão sujeitos pela vida afora. Senão provavelmente Romeu estaria hoje com a Manoela e Julieta com o Ricardão. Romeu nunca traiu a Julieta numa balada com uma loira linda e siliconada motivado pelo impulso do álcool. Julieta nunca ficou 5 horas seguidas esperando Romeu, ligando incessantemente para o celular dele. Romeu não disse para Julieta que a amava, que ela era especial e depois sumiu por semanas. Julieta não teve a oportunidade de mostrar para ele o quanto ficava insuportável na TPM. Romeu não saia sexta feira a noite para jogar futebol com os amigos e só voltava as 6:00 da manhã bêbado e com um sutiã perdido no meio da jaqueta (que não era da Julieta). Julieta não teve filhos, engordou, ficou cheia de estrias e celulite e histérica com muita coisa para fazer. Romeu não disse para Julieta que precisava de um tempo, que estava confuso, querendo na verdade curtir a vida e que ainda era muito novo para se envolver definitivamente com alguém. Julieta não ficava viajando por horas distante, deixando Romeu com a pulga atrás da orelha. Romeu nunca deixou de mandar flores para Julieta no dia dos namorados alegando estar sem dinheiro. Julieta nunca tomou um porre fenomenal e num momento de descontrole gritou com o Romeu no meio de um bar lotado. Romeu nunca duvidou da virgindade da Julieta. Julieta nunca ficou com o melhor amigo de Romeu. Romeu nunca foi numa despedida de solteiro com os amigos num prostíbulo. Julieta nunca teve uma crise de ciúme achando que Romeu estava dando mole para uma amiga dela. Romeu nunca disse para Julieta que na verdade só queria sexo e não um relacionamento sério, ela deve ter confundido as as coisas. Julieta nunca cortou dois dedos de cabelo e depois teve uma crise porque Romeu não percebeu a mudança. Romeu não tinha uma ex-namorada que infernizava a vida da Julieta., xeretava no orkut dela e ficava perguntando de Romeu pros outros só para Julieta ficar sabendo. Julieta nunca disse que estava com dor de cabeça e virou para o lado e dormiu. Romeu nunca chegou para buscar a Julieta com 2 horas de atraso e falando que não quer mais sair..

Por essas e por outras que eles morreram se amando...

sábado, 2 de outubro de 2010

#feelings


Para o meu pai eu sou Tata.
Para os amigos apenas Reh.

Para assunto sério Renata.

Pra minha mãe sou linda.

Pro Luis a Branca.
Pra a Lara só irmã.
Pra desconhecido pareço metida.
Pra quem amo sou fiel.
Pro pessoal da revenda Renatinha.

Pra mim sou normal.

Pra os normais sou louca.
Pra os loucos, ímã.
Pra Lu sempre fui pata.
Pro meu espelho estou gorda.

Pra academia preguiçosa.

Para o glitter, tenho amor.

Pra quem não gosto, indiferença.
Para mudanças, sou medo.
Para o medo, arrisco.

Para conviver, bom humor.

Para a vida,
sou feliz!!!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Palavras apenas..


Sabe quando você olha no espelho e estranha com o que vê? Se olha e diz essa sou eu mesmo? Estou tão diferente do que eu imaginava ser...
Preciso dar um tempo em minha vida.
Mas como se faz isso? Claro, existem várias formas.
Mas qual será a certa? Será que "tempo" seria o termo correto?
Deus! Dai-me uma luz!
Uma forma de saciar essa dor, esse vazio, essa solidão. Preciso de um apoio, um alicerce, um tijolo, um grão de areia para construir essa história que já dura há algum tempo. As peças desse quebra-cabeça já não se encaixam. Essa tampa não fecha o cesto. Essas cartas não são as mais fortes, são apenas damas e valetes...
Dê-me uma borboleta sem asas para voar. Uma fada sem espaço para sonhar. Lágrimas que caem sem onde secar!
Uma palavra suicida na voz e no pensamento de uma menina que é amante da vida e de suas aleatoriedades. Que acredita sim em príncipe porem não acredita ser uma princesa. Reis se apaixonam por rainhas nao é? Falta algo. Sei o que é, mas não quero que ninguem saiba que falta VOCÊ. Meu refúgio, meu companheiro, meu amado, meu verdadeiro, meu brilho, meu luar, meu amigo, minha força, a quem eu dedico, a quem sinto falta, com quem me preocupo, quem me ajuda, que me dá vida, a que juro, quem me dá carinho, a quem ajudo.
Pode até não ser/ter/fazer nada disso, apenas ser meu, meu príncipe, meu anjo!