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terça-feira, 9 de novembro de 2010

chovia,


Lá fora a chuva cai desde o início da noite. Fria, sozinha, silenciosa.
Aqui dentro, tudo o que não existe é o silêncio. A tv transmite coisas banais. No computador, 1979 toca baixinho de forma que chegue simplesmte ao coração - este que há tempos não está (como todo o resto) em silêncio.
Ele pulsa, por vezes forte até demais - aquece todo o corpo e contorce a barriga. Ele tenta, incansávelmente respostas para algumas coisas. Por vezes, sofre. Por vezes, canta sorridente e esperançoso.
Mas na maioria das vezes questiona.
Como eu, tornou-se uma interrogação.
Quem me roubou de mim?
Assim, aguarda, silencioso como a chuva, por explicações. Por soluções, por amparo, encontro.
Encontrar-se.
Em seu lugar, em seu destino, em seu pertencimento.

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