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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Entre um ano e outro

Hoje o céu escureceu às três e vinte da tarde. Quase como faço toda noite, me vi pensando no dia anterior e no que havia acontecido.
Daqui a 17 dias virá outro ano e eu não estou triste com nenhum dos fins que ele me trouxe. E o que mudou do começo pra cá?
Eu me tornei pequena e frágil, quase caibo em uma mão. Minha memória que já não era das melhores, está pior. Esquecer também dói. É por isso que eu quis ficar... Eu nunca poderia admitir que tudo que passei ficasse apenas em uma única lembrança a mercê do que outras vivências podem me fazer esquecer.
Passo por uma tempestade todos os dias... Raio e trovão.
Primeiro luz, depois barulho.
Só essa semana já desisti e me vi sem futuro umas 500 vezes. Como se soubesse o que acontece a 400 km de distância você aparece e me faz tentar querer enxergar além do hoje... "só mais alguns dias". Eu já tentei afogar esses sentimentos, mas depois de quase um ano ambos sabemos que eles sabem nadar. Essa é a dor e a beleza de tentar levar qualquer coisa não denominada que tenho... Eu dancei lindamente com a beleza, sem temer a dor.
Quanta ingenuidade...
Somos linhas paralelas: sempre próximos mais nunca juntos. E posso te contar?
Eu encontrei sinal de vida na sua cor de marte.
E todo esse tempo afastada, faz aquietar o som da sua voz no meu ouvido.
Me tornei o que eu sempre critiquei. E não te julgo ou me julgo por isso... A gente faz o que quer fazer. E se chegou a esse ponto foi porque permiti, afinal toda rosa tem espinhos.
A pergunta é.. até quando você vai continuar se permitindo ferir porque eu não sei lidar com o que passei esse ano? Porque sinceramente eu não tenho a menor ideia do que to fazendo com a minha vida.

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