Eu não escolhi esse gostar, também não escolhi deixar . O fiz. Com o coração na boca e o corpo como uma bomba prestes a explodir.
Você é um mártir diário. Não consigo lidar com você, nem comigo, nem com o sentir.
Mas esse martírio diário não são pior que a idéia de não ter você perto de mim, e só de pensar em qualquer coisa do tipo, tremo, e a sensação no estômago é a mesma que a da primeira vez que acordei ao seu lado. Aquele medo, desde então, fez parte do meu dia-a-dia e passa a aumentar cada vez que te sinto mais longe de mim.
Te peço uma última coisa, não me deixa assim. Você tem o sol dentro de você e é o que eu preciso para continuar, como as plantas precisam dele pela manhã, eu preciso de você para seguir.
Juro, te esquecer nunca fez parte dos meus planos. Eu sou como a lua, eu preciso de você para me iluminar, sem você é só cinza e frio.
Você é essa força da natureza que deu certo. E eu como não sou mulher de correr da dor, deixo ela entrar aos pouquinhos, esbugalhar meus sentidos, enfraquecer meu orgulho. Quando vejo, estou calada novamente, ouvindo o que você não diz e vendo o que você não faz.
Não existe não morrer um pouco quando você chega.
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