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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

"Se eu pudesse eu retornaria no tempo e refazia muita coisa"... Não é certo pensar nisso, muito menos dizer. Te torna culpado, te torna covarde porque, para as pessoas, querer voltar e fazer diferente significa que você errou, mas não não errou. 
Eu não errei, tudo apenas aconteceu e agora eu sou fruto do que eu já fui. Não tenho culpa, ninguém tem culpa de ser uma catástrofe natural, todos somos...
Como já dizia Tom Yorke: Somos acidentes esperando para acontecer.
Somos frágeis, por isso somos humanos incapazes de assumir a incapacidade de sermos donos de nós e então vivemos orgulhosos querendo que o outro tenha uma perfeição jamais encontrada nos humanos. Mas se eu pudesse eu retornaria? Sim. 
Eu voltava e vivia outra vez para conseguir perceber tudo que só percebo agora, pra conseguir acreditar na maldição que só se fez real por hoje. Maldição porque agora é verdade, porque agora existe dentro de mim. 
Eu voltava pra ser a Renata de hoje perante a tudo que já me fez medo, perante tudo aquilo que eu não tive coragem de me levantar e mostrar a força que eu tenho e nunca soube. Eu queria voltar e pegar tudo que é meu e eu perdi por não ser forte, por não saber ser independente nessa correria que a vida é, nessa mordaça que é viver presa em questões mínimas enquanto o universo se derrama infinito sobre mim. Se eu pudesse eu seria mais, mas eu não posso. Eu só posso ser agora, nesse instante, nesse segundo em que escrevo... Pra frente, nunca pra trás.

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